Qual o Propósito da existência humana ?
COM BASE NAS
ESCRITURAS SAGRADAS E REFLEXÕES PRÁTICAS.
Por: Benyamin ben Avraham.
(Breve esboço).
(Breve esboço).
“Inclina o meu coração a Teus ensinamentos e
não à cobiça. Que meus olhos sejam desviados das coisas que são vaidade, e que
eu seja vivificado no Teu caminho.” (Salmos 119:36,
37).
"E tomou YHVH Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar". (Gênesis 2:15).
"E tomou YHVH Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar". (Gênesis 2:15).
Esta pergunta os seres humanos fazem durante sua vida, e procuram incansavelmente pela resposta. Talvez por sermoslimitados na nossa compreensão tenhamos dificuldade em achar uma resposta. Qual o propósito de estar aqui? 'Ser útil para outros', você diria. E em troca os outros serão úteis para mim. Mas mesmo assim continuo sem resposta. Qual a vantagem desta troca ? Eclesiastes 4:9,10 parece nos dizer que o sentido de cooperação em grupo (ou em par), faz mais sentido. Ao não guardar barro para fazer uma parceira para Adam, (precisou fazer um adaptação, retirando-lhe uma costela), concluímos que a mesma não fazia parte dos planos originais do Criador, que Adam era uma obra prima única, e assim deveria continuar. Da mesma forma que os Anjos o eram, e igualmente não procriavam. É fácil perceber isso, é só ler o verso 27 do cap. 01 de Gênesis: "E criou Deus o homem a Sua imagem; a imagem de Deus o criou; macho e fêmea os (o) criou." Singular. Na tradução o "plural" aí pode ser contestado, visto que o hebraico original não tinha vogais, e Eva ainda não havia sido criada. Muita coisa aconteceu do cap. 01 para o cap. 02 de Gênesis. Outra confirmação de que Eva não estava nos planos é a passagem do cap.2: verso 20 "...mas para o homem não se achava adjutora..." Se se procurou entre os animais, é porque se esperava que se encontrasse, e que Adam amasse tanto a criação de Deus que este detalhe de 'parceira igual' seria desnecessário. Percebendo o comportamento do homem, e possivelmente seu descontentamento e tristeza por isso, Deus então faz uma mudança de plano: versos: 21,22,23. Ao querer se parecer e 'viver como os animais', acabou que Adam e a humanidade acabariam por ser também igual aos animais: Finitos nesta forma física. Abriu-se caminho para a mortalidade. Adam, a semelhança dos anjos era imortal. Esta abordagem do que éramos para o que passamos a ser, nos faz refletir. O ser humano tem o livre arbítrio para mudar os planos, pedir algo inexistente, fazer algo proibido, etc. Não foi legal. "porquanto és pó, e ao o tornarás." (Gên. 3:19). Naturalmente
que acreditamos que todos as coisas criadas tem um propósito, mas como deve ser minha abordagem perante a vida, no seu início meio e principalmente no seu fim? Ao criar o
homem Deus naturalmente lhe deu uma função: Cuidar do Paraíso e viver
nele. 'Cuidar' é expressão que significa manter as coisas funcionando e vigiadas pois aparentemente havia pouco a se fazer. Mas só aparentemente. Adam tinha um mundo de delícias e maravilhosas descobertas para fazer. Mas a melhor parte de tudo isso era que ele poderia fazer isso por séculos afora até esgotar todas as perspectivas de novidade. Ele era eterno. O tempo não tinha efeito sobre ele. Adam não precisava procurar a fama, riquezas ou prestígio, ele era o mais famoso e o mais prestigiado. Ele
tinha tudo de que precisava. Ele tinha o amor e a atenção do Seu Criador
e isso deveria lhe bastar. Mas Adam começou a olhar em volta, a se comparar. Olhando os casais de animais que tinham o: 'seu outro', e aí tudo começou. Lembramos um pouco o Israel que também queria um rei como as outras nações. Mas Israel já tinha Rei, não um rei humano, mas Seu Rei e Deus. Não foi só Israel que errou. É aqui que a maioria dos humanos erra quando não percebemos que não precisamos agradar ninguém, dando mais importância que a nosso Criador. Que valor tem a riqueza material de uma pessoa
no verdadeiro sentido da existência humana se lhe falta o afeto, o
carinho e a atenção das pessoas que ama? Nos esquecemos muitas vezes que Ele nunca nos abandona, embora muitas vezes O abandonamos. Porque descobrimos
assustados que as pessoas que mais amamos muitas vezes se esquecem da
gente e não nos dão o devido valor. Será nossa existência uma disputa
para saber quem tem mais inteligência para ganhar riquezas ou terá um
propósito maior ? Até que ponto podemos dizer que a
riqueza ajuda nossa existência diante do propósito a que fomos criados?
Quais
valores podemos encontrar em pessoas que nos julgam e julgam os outros pelo que
possuem e não pelo seu caráter e valores interiores? Muito provavelmente nada aprenderemos com pessoas assim. Adam tinha tudo, ele não precisava de companhia igual, ele era obra prima de Deus, e a companhia do Criador deveria lhe bastar. Ele foi criado só e só deveria ter ficado. Algo aconteceu que alterou os planos originais, o que exatamente não sabemos; apenas podemos falar de hipóteses, ideias, etc. a certeza desta afirmação está no fato de ter que retirar uma costela de Adam para criar Eva. Não foi um procedimento natural, ao contrário, foi bem antinatural como sabemos. Mas foi o que foi o que o Criador fez, e se Ele fez está feito, a mulher veio e arruinou a criação. Isso que dá pedir para o Criador mudar os planos, o que suponho que Adam fez. Muitas vezes não aceitamos os planos do Criador para nós, e com nosso livre arbítrio tomamos rumos diferentes, e por conta disso perdemos muitas bencãos que nos estavam reservadas. Mas quando somamos os acertos em nossas vidas sempre sobra alguma benção. É por isso que temos que nos esforçar para melhorar nosso caráter diariamente, como parte deste plano de Deus de 'cuidar e melhorar' o mundo que nos deu. Muito provavelmente a resposta para nossa pergunta sobre o proposito de nossa existência só será plenamente compreendida no futuro, quando todas as peças do quebra cabeças estiverem sobra a mesa. Então ficaremos admirados ou decepcionados com nossa atuação. A história bíblica abaixo faz um: 'flach' desta ideia que estou falando.
A HISTORIA DE UM HOMEM RICO CHAMADO NABAL
A HISTORIA DE UM HOMEM RICO CHAMADO NABAL
As Escrituras nos falam de Nabal (l Samuel
25), um homem rico, que possuía muitíssimas ovelhas e um patrimônio
invejável
mas um temperamento terrivelmente egoísta. Nabal não ligava pra
sentimentos de amor humano. Centrado em suas riquezas e no seu
próprio bem estar e confiado neste aspecto de sua vida, ele
valorizava tanto isso de ser rico e gastava tanto tempo com isso que
acabou
prejudicando o entendimento dos sentimentos muitíssimos
mais importantes: Deus, família, a amizade a gratidão. Este último mas
muito importante item Nabal não praticou. Um acontecimento do
passado havia sido esquecido por Nabal: a ajuda que recebera de David e
seus homens. As
Escrituras Sagradas nos contam que por um período de tempo significativo
os
homens de David por sua localização em seu acampamento nômade cuidaram
espontaneamente das ovelhas de Nabal, nunca permitiram que
ladrões e animais predadores prejudicassem o rebanho do vizinho e também
irmão israelita Nabal, que por isso teve seu patrimônio preservado. Mas
este favor,
como não lhe custou nada foi logo aceito em seu coração ganancioso como
lucro
fácil, que foi bem aproveitado e infelizmente, esquecido. Nem precisamos
dizer que este israelita não era
religioso, pois se fosse este comportamento nem de longe passaria por
sua
cabeça. Um princípio judaico de ser generoso com não judeus sempre
existiu, quanto mais com um irmão israelita que nos tenha prestado um
favor. Passado algum tempo, numa situação em que os homens de David,
famintos
e necessitados de uma pequena bondade de Nabal nesta momentânea situação
adversa. Nabal tosquiava fartamente suas ovelhas,
e ao solicitarem que lhes fosse concedido pequeno quinhão deste banquete
tiveram seu pedido negado, demonstrando a flagrante ingratidão para com
aqueles que lhe foram leais no passado. Mal sabia este
homem que além de desagradar e despertar a ira de David, já havia
despertado a
ira do próprio Deus com a sua insensata atitude. Como cada momento de
nossa vida é avaliado pelo tribunal divino, Deus lhe pede o espírito no
dia seguinte, impedindo, com a esposa sensata que David fizesse justiça
com as próprias mãos. Para quem vai ficar tudo que Nabal adquiriu com
tanto esforço? Até sua esposa
agora não mais lhe pertencia. suas propriedades provavelmente passaram
para seus filhos, e não podia mais desfrutar de nada.
RESUMO E LIÇÃO AMARGA: Quem tudo quer tudo perde, é um ditado popular. Estamos acostumados a nos preocupar em não desagradar outros seres humanos para que porventura não tenhamos prejuízos, perda de status, atenção, admiração, etc. Estamos acostumados a ver pessoas "generosas", mas sempre esta generosidade é algum tipo de 'suborno', esperando algo em troca. Nos doamos de corpo e alma aos nossos, e esperamos que eles também nos amem no mesmo nível, mas nos decepcionamos quando percebemos que e reciprocidade não existe. Não devemos esperar nada em troca se amamos de verdade. Embora isto pareça não natural, nem sempre a culpa por não "retribuírem como deveriam" sua dedicação é sua. Não podemos fazer nada quanto a isso, a não ser nos conscientizarmos de nosso valor e dosarmos mais equilibradamente nosso empenho para tal pessoa. A mídia tem o costume de ditar as normas. Não ouça a mídia ! A mídia atual cria na mente feminina desde muito cedo que homem de verdade é aquele que tem o carro maior e mais caro, que frequenta a alta sociedade e que possui muito dinheiro. Tudo ligado a aquisição da matéria e riqueza para desfrute presente e imediato. E os outros valores ? Auto conhecimento, equilíbrio, paz interior, e caráter ? Haveria prazer maior do que encontrar sua alma gêmea que pensa como você, que acredita nas mesmas coisas que você que queira estar o tempo todo como você ? Uma pessoa com uma mente capaz de suplantar o tempo e o espaço na avaliação dos valores sentimentais, muito, muito acima dos prazeres que o material pode oferecer. Dois versos bíblicos falam da raridade da existência deste ser: (Provérbios 31:10; Eclesiastes 7:28). Será esta vida apenas avaliada por valores externos de luxo e ostentação? Se mudanças fortes não forem feitas por educadores no mundo todo para mudanças no conceito destes valores, principalmente no conceito das mães a suas filhas, em duas ou três gerações nosso mundo absorverá irremediavelmente o conceito puramente materialista em 100 % mesmo nos poucos corações piedosos ainda existentes. Uma ausência total de sentimentos verdadeiros, mas inteiramente taxáveis de preço, a disposição de quem puder pagar mais.
O que dizem as Escrituras sobre este assunto ?
RESUMO E LIÇÃO AMARGA: Quem tudo quer tudo perde, é um ditado popular. Estamos acostumados a nos preocupar em não desagradar outros seres humanos para que porventura não tenhamos prejuízos, perda de status, atenção, admiração, etc. Estamos acostumados a ver pessoas "generosas", mas sempre esta generosidade é algum tipo de 'suborno', esperando algo em troca. Nos doamos de corpo e alma aos nossos, e esperamos que eles também nos amem no mesmo nível, mas nos decepcionamos quando percebemos que e reciprocidade não existe. Não devemos esperar nada em troca se amamos de verdade. Embora isto pareça não natural, nem sempre a culpa por não "retribuírem como deveriam" sua dedicação é sua. Não podemos fazer nada quanto a isso, a não ser nos conscientizarmos de nosso valor e dosarmos mais equilibradamente nosso empenho para tal pessoa. A mídia tem o costume de ditar as normas. Não ouça a mídia ! A mídia atual cria na mente feminina desde muito cedo que homem de verdade é aquele que tem o carro maior e mais caro, que frequenta a alta sociedade e que possui muito dinheiro. Tudo ligado a aquisição da matéria e riqueza para desfrute presente e imediato. E os outros valores ? Auto conhecimento, equilíbrio, paz interior, e caráter ? Haveria prazer maior do que encontrar sua alma gêmea que pensa como você, que acredita nas mesmas coisas que você que queira estar o tempo todo como você ? Uma pessoa com uma mente capaz de suplantar o tempo e o espaço na avaliação dos valores sentimentais, muito, muito acima dos prazeres que o material pode oferecer. Dois versos bíblicos falam da raridade da existência deste ser: (Provérbios 31:10; Eclesiastes 7:28). Será esta vida apenas avaliada por valores externos de luxo e ostentação? Se mudanças fortes não forem feitas por educadores no mundo todo para mudanças no conceito destes valores, principalmente no conceito das mães a suas filhas, em duas ou três gerações nosso mundo absorverá irremediavelmente o conceito puramente materialista em 100 % mesmo nos poucos corações piedosos ainda existentes. Uma ausência total de sentimentos verdadeiros, mas inteiramente taxáveis de preço, a disposição de quem puder pagar mais.
O que dizem as Escrituras sobre este assunto ?
“Melhor é o
pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja
rico.” (Provérbios 28:6).
Quer dizer que o melhor é ser pobre ? Claro que não. Não é o ter ou não ter que interfere no caráter de uma pessoa inteligente. Então o que é melhor ? O melhor é agir com equilíbrio. A condição que o escritor de provérbios desejou é esta: “... não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mantém-me do pão da minha porção diária acostumada; para que porventura de farto Te negue e diga: Quem é o Senhor ? ou que, empobrecendo seja forçado a furtar, e lance mão do nome de Deus.” (Provérbios 30:8,9). Ter riquezas não é ruim, o ruim é quando a riqueza lhe domina, lhe toma todo o tempo e lhe consume toda energia, tornando-o escravo dela. Quando você não consegue mais viver sem ela, quando seus valores ultrapassam a realidade, parecendo superiores aos outros valores, que não podem ser comprados. Então embora você tenha muito, não terá tempo para desfruta-la, e se tiver o tempo será pouco porque a riqueza lhe tomará de certa forma sua "liberdade" entre aspas. Seus cuidados para não perder a riqueza poderá lhe tirar o sono, roubando sua verdadeira paz. Assim que quem não tem “tanto assim”, possui mais tempo para percepção do que é mais conveniente e do mais importante podendo perceber outros valores que não apenas as comodidades e os bens materiais. São poucos (se é existem), os que são muitíssimo ricos, que conseguem enxergar direito estes valores. Existem três versículos no livro de Provérbios que estão ligados entre si por sua sabedoria e são inseparáveis:
Quer dizer que o melhor é ser pobre ? Claro que não. Não é o ter ou não ter que interfere no caráter de uma pessoa inteligente. Então o que é melhor ? O melhor é agir com equilíbrio. A condição que o escritor de provérbios desejou é esta: “... não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mantém-me do pão da minha porção diária acostumada; para que porventura de farto Te negue e diga: Quem é o Senhor ? ou que, empobrecendo seja forçado a furtar, e lance mão do nome de Deus.” (Provérbios 30:8,9). Ter riquezas não é ruim, o ruim é quando a riqueza lhe domina, lhe toma todo o tempo e lhe consume toda energia, tornando-o escravo dela. Quando você não consegue mais viver sem ela, quando seus valores ultrapassam a realidade, parecendo superiores aos outros valores, que não podem ser comprados. Então embora você tenha muito, não terá tempo para desfruta-la, e se tiver o tempo será pouco porque a riqueza lhe tomará de certa forma sua "liberdade" entre aspas. Seus cuidados para não perder a riqueza poderá lhe tirar o sono, roubando sua verdadeira paz. Assim que quem não tem “tanto assim”, possui mais tempo para percepção do que é mais conveniente e do mais importante podendo perceber outros valores que não apenas as comodidades e os bens materiais. São poucos (se é existem), os que são muitíssimo ricos, que conseguem enxergar direito estes valores. Existem três versículos no livro de Provérbios que estão ligados entre si por sua sabedoria e são inseparáveis:
“O resgate da vida de cada um são suas
riquezas, mas o pobre não ouve as ameaças.”
Algumas pessoas tem riquezas de maneira desonesta : “A luz do justo alegra, mas a lâmpada
dos ímpios se apagará.”
“ Da soberba só provém a contenda, mas
com os que se aconselham se acha a sabedoria.” (Prov. 13:8,9,10).
Os dois primeiros dispensam comentários, mas o
terceiro explica tudo. Quem normalmente é soberbo? R: O Rico. O que dá motivo para
contendas ? R: As riquezas. Quem geralmente é tão “sábio” e dificilmente aceita
conselho fugindo da sabedoria ? O rico. Está escrito:.
“O pobre fala
com rogos, mas o rico responde com dureza.” (Prov. 18:23). Não
que um rico não possa ser justo ou sábio, nem que seja necessário ser pobre para se ser
justo, não é isso. Mas a incidência é maior no primeiro grupo que no outro. Em
Eclesiastes tem uma pergunta que nos faz refletir: “...que mais tem o pobre
que sabe andar perante os vivos ?” (Eclesiastes 6:8). Ou seja, mesmo sendo “pobre” se pode se saber viver e ser feliz.
Não me refiro a pobreza extrema, a que aflige, me refiro ao fato de não se ser
“rico” e ser possuidor de sabedoria para ter uma vida boa. Relativamente
confortável em todos os aspectos. Eu não preciso trocar de carro todo ano para
ser feliz, e nem ter que viajar para o exterior duas vezes por ano para me
considerar alguém realizado. Não! Posso ser feliz com muito menos.
Nos
esquecemos
de que nenhum prejuízo pode ser maior do que a perda da saúde ou da
própria
vida, um dom dado pelo Criador, sem a qual nada, absolutamente nada
pode ser desfrutado. Uma moto cara e potente pode ser objeto de desejo
do jovem, mas 10 segundo de desatenção com sua potencia máxima no
motor pode lhe custar a vida. E aí ? (Eclesiastes
3:13 e 5:19). O que estas pessoas cegas pela ganancia e manipuladas
pela
mídia consumista muito frequentemente fazem é: ‘Quem tem é, quem não tem
não é’.
Mas este é um grasso erro, pois as riquezas nada acrescentam aos valores
espirituais e éticos de uma pessoa, e não são em si só garantia de
felicidade.
As riquezas não tem poder de interferirem no verdadeiro caráter de
alguém verdadeiro, pois se esta (riqueza) alterá-lo, provado está que
não tem
caráter. A pessoa que busca os verdadeiros valores é relativamente
desapegado e sempre ajuda
quando lhe solicitam se tem poder para isso, mesmo que não seja muito o
que
tem. Provérbios diz: “Ao que é generoso mais lhe é dado, mas o que nega sua
generosidade, mais se lhe será tirado.” (Provérbios 11:24). Não é
preciso
ser rico para se ser generoso. O rico dá muito porque tem muito, o outro
dá menos porque tem menos, então ambos estão fazendo igualmente sua
parte. Os bens são apenas o veículo para se alcançar o mais elevado;
virtudes interiores de paz e felicidade, de amor e sentimentos verdadeiros e duráveis. Deus tirou a coisa mais importante que Nabal tinha só porque
ele não quis compartilhar o menos importante: o material. Nos dias de
hoje as pessoas fazem isso o tempo
todo; trocam o menos importante pelo mais importante, o que é real e
seguro pelo banal e incerto. Trocam a
sinceridade e um sentimento verdadeiro pelo brilho do ouro que não é
seguro e
pode deixar de ser real de repente. Os jovens hoje trocam a companhia dos pais pela dos amigos (as), do parceiro pelas amizades, a paz e a tranquilidade de
seu lar pelas 'baladas infernais'.
A história de Nabal não poderia ser mais
atual.
Na
grande maioria dos grupos sociais hoje,
palpita a preocupação de ganhar, e o espírito de lucro alcança os
setores mais
inusitados. Meninos mal saídos da primeira infância, mostram-se
inteiramente
materialistas, pois jamais ouviram que hajam outros valores. No mundo em
que
vivemos existe uma discrepância interpretativa do que é primordial a
existência
humana. Fala-se de valores espirituais, mas vive-se na prática o tempo
todo
falando de valores materiais. Fala-se de amor verdadeiro, mas se
valoriza muito
um que tem sua avaliação num anel de diamantes, quanto maior o anel
tanto maior
o “amor”. Pessoas com a mentes brilhantes e um coração sincero e
verdadeiro,
são trocadas por outras não tão “sinceras” e nem tão “verdadeiras”, pelo
simples fato de terem mais riquezas. Qual destes dois grupos porém, tem
mais
chance de alcançar a verdadeira felicidade neste curto período da vida
humana ?
O grupo que cuidou desfrutar plenamente os bens materiais, mas estando
desprovida porém dos aspectos do verdadeiro e sincero sentimento do
coração
descuidou de tudo mais ? O que acontece a estas pessoas quando privadas
de
repente por algum imprevisto e ficam sem sua “muralha riqueza” ? Ou será
mais
feliz e bem aventurado o grupo que não seja tão rico, ou talvez até
quase sem
riqueza, mas que desde sempre se preocupou com o aspecto espiritual a
sinceridade
do coração e seus sentimentos de valor na construção de um ambiente
saudável a
sua volta? Entenda que não estou dizendo que riqueza seja mal, mas o mal
está
em se pôr a riqueza como principal, em substituir um sentimento
verdadeiro, por
um outro qualquer, porém “bem comprado”. Em se associar riqueza com
felicidade,
riqueza como valores primordiais a felicidade, que alguém que não seja
rico não
lhe poderá fazer feliz, ou não pode alcançar ser feliz. É aceito de um
modo
geral no judaísmo, que uma pessoa desprovida de total apoio dos bens e
sustento, em condição de miserabilidade é uma pessoa sob maldição. este
fato não
se pode contrariar, pois que se não tenho onde morar e nem o que comer,
como
posso pensar que sou abençoado ? Porém as pessoas que possuem saúde, sua
família,
trabalho, morada mesmo que modesta, e o mínimo de seu digno sustento
deveriam
sempre se mostrar gratos. A reflexão pouco percebida nestas pessoas é
que elas
se estão onde estão, é porque estão onde conseguiram, e se não
conseguiram
mais muitas vezes não é porque lhes foi negado mais, e sim porque não se
esforçaram mais ou talvez porque se acomodaram. É preciso tentar saber
onde se está errando. Ou então, porque mesmo
inconscientemente estão satisfeitas como estão. Então sua situação não
mudará, é uma lei cósmica universal e natural. Outra hipótese é o parceiro.
Quando a pessoa após o casamento verifica que a pessoa com que se casou
não era
nada daquilo que pensava, uma frustração inconsciente altera no cérebro o
motivador, desmotivando a coragem para arriscar, fazendo sempre que você
escolha o mais o mais fácil e cômodo, visto que a motivação motriz do
coração está decepcionada. Assim pensando que repetirá o erro não
tentará ser feliz com mais ninguém, mesmo que perceba que a pessoa certa
apareça diante de si. Desta forma uma boa parcela da população mesmo
decepcionada se
perguntada dirá que se dão por satisfeitas com as bênçãos recebidas, que
estão contentes com o que tem. Financeiramente, pode ser que sim, mas
sentimentalmente uma grande parcela mente a este respeito, pois neste
aspecto as coisas não são tão simples como trocar de carro ou casa.
Outras, afirmam que agradecem o que tem, mas se
esforçarão para alcançarem este e aquele objetivo, etc. As únicas que
nunca
alcançarão nada são as que culpam os outros pelo que elas não foram, as
que
nunca se mostram gratas, e que vivem cobrando de seus cônjuges e dos que
a
rodeiam algo pela qual elas mesmas nunca contribuíram para alcançar,
pedindo de
volta o que elas mesmas nunca deram. A esposa pode dizer: "Estamos 22
anos casados e você nunca me levou para uma viagem ao exterior!" Será
que ela abriu mão de alguma coisa para ajudar a economizar para
realizar esta viagem ? Exigem do outro uma obrigação de ganhar
mais do que ela(e) e então ficam exigindo algo do qual nada fizeram para
merecer. Muitos destes casais acabam se separando, embora alguns deles
acabam
voltando a ficar juntos algum tempo depois. As pessoas deveriam buscar
nas
Escrituras Sagradas a resposta para as indagações que fazem para o
propósito de
sua existência, muito mais que sua busca por profissionais da mente.
Deveriam
saber que a riqueza por si só não é garantia de êxito, pois o número de
suicídios é mais alto entre o ricos. Para não me alongar mais, gostaria
de
terminar com as passagens bíblicas: “A sabedoria fortalece ao
sábio mais do que dez governadores que haja na cidade.” (Eclesiastes 7:19). "A bênção de YHVH é que enriquece, e esta não acrescenta dores." (Provérbios 10:22).
Qual o propósito da existência humana ? Principalmente alcançar este nível e tipo de equilíbrio e sabedoria, um auto conhecimento que lhe faça feliz com as coisas simples. Isto pode ser alcançado, basta buscarmos, desejarmos bem profundo que se realizará.
Qual o propósito da existência humana ? Principalmente alcançar este nível e tipo de equilíbrio e sabedoria, um auto conhecimento que lhe faça feliz com as coisas simples. Isto pode ser alcançado, basta buscarmos, desejarmos bem profundo que se realizará.
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