< From Ethiopia to Israel: Completing a Circle 25 Years in the
Making >
Judeus etíopes. Testemunhas de uma só Torá, a Escrita.
Apresentação: Benyamin ben Avraham.
É importante que você saiba: Apresentação: Benyamin ben Avraham.
Os
judeus etíopes afirmam: "Nós somos testemunhas de uma única Torá, a
escrita. Não sabemos nem nunca ouvimos falar de outra". Os judeus
etíopes estavam separados por 2000 anos das outras duas tribos, pois
haviam fugido e (pertenciam as outras tribos das 10) e foram localizados na era moderna e provaram ser judeus legítimos.
Perguntados pelos judeus "brancos" que os encontraram sobre suas leis
religiosas, afirmaram serem seguidores da Torá, de seguirem o Elohim
de Israel, etc. Quando indagados sobre como praticavam as "leis orais"
do Talmud, respoderam que nem sequer sabiam o que era isso, pois jamais
alguém lhes tinha falado sobre isso. Mais informações pesquisar em :
Operação Êxodus, Operção
Moisés, 21 de novembro de 1984, e operação Salomão mais tarde, que levaram juntas milhares de judeus etíopes para
Israel em tempo record. Outra coisa que judeu etíope nunca usou antes
de ter contato com os outros judeus (fariseus) foi tefilin. Então a
primeira coisa que os judeus 'brancos' fizeram já dentro dos aviões antes mesmo de chegarem em Israel
foi colocar tefilin em alguns, (só para a foto) para dar a impressão de
que isto já era do conhecimento deles, e tentar passar a ideia d que isto já era prática deles. Hoje muitos deles se converteram ao judaísmo fariseu de maioria em Israel e "aceitam" os costumes e tradições que não conheciam por pura gratidão por tirá-los de um estado miserável salvando-lhes a vida. Na sua grande maioria porém, diante da proposta de deixarem seu modo religioso antigo que não adotava: 'tefilin, mezuzá e os ensinos do Talmud' pelo
modo dos judeus de Israel que os os contataram e transportaram, eles recusaram. Decidiram continuar com suas
próprias sinagogas e seus ritos, como receberam de seus ancestrais seguindo como 'judeus falachas', como se tornaram conhecidos pelos outros judeus e não judeus. O fato é que daqui alguns anos todos vão dizer que os judeus etíopes sempre usaram tefilin, que conheciam as leis do Talmud, etc, como fizeram com a "lei oral", a pouco mais de 2000 anos. (Mishná e Guemará, mais tarde chamada de: Talmud). Mas para os amantes da verdade ou seja, os judeus que estudam e verdade "aceitar" isso é opcional. É algo da individualidade de 'crença intima' de cada um, que ele não manifesta, mas que no fundo sabe distinguir entre: O que está escrito e está na Torá, do que é interpretado. Pois quando se conhece um fato e sua origem verdadeira, tal prática pode ser aceita como 'costume e tradição', que se sabe foi adotados de uma data em diante, mas não pode ser chamado de: 'mitsvot' (mandamentos). Estes fatos são do conhecimento de milhares de rabinos e estudiosos de judaísmo, e mesmo assim praticados por eles e seus alunos, dado que a prática de uma tradição não constitui pecado, visto não alterar o mandamento. Pode causar um certo 'desconforto' nos que conhecem ouvir dizer que : "foi O Eterno que mandou" quando nem no Tanah e nem mesmo no Talmud encontramos tal ordenança. O próprio talmud diz que devemos dar prioridade a Torá escrita em: (Talmud Avot 5:21). Então lembramos do aprendido antes que: Nossa religião foi adaptada, e todo os movimentos se adaptaram, inclusive os etíopes, que agora estando sem Templo e tendo que criar como todos os judeus, seu próprio rito, em substituição a acompanhar tudo no Templo como era nos tempos bíblicos.
As dez tribos perdidas: Judeus etíopes – Um verdadeiro tesouro
histórico vivo !
REGISTRO HISTÓRICO ENCONTRADO.
No século 9, havia
um homem chamado Eldad ha-Dani, mercador e viajante judeu que ia e vinha entre
as comunidades judaicas da Babilônia, Norte da África e Espanha. Deixou um
registro de suas viagens, que constituem mais uma lenda que um fato, mas mesmo
assim despertou o interesse das pessoas. Eldad dizia ser um mercador e erudito,
originário de um país judeu independente situado a leste da África. Declarava
categoricamente que seu país era o lar das Tribos Perdidas de Asher, Gad,
Naftali e Dan, e que ele próprio era da Tribo de Dan. Seu nome, ha-Dani,
significa da Tribo de Dan em hebraico.
Eldad menciona que em
"Kush" da África Oriental, onde é hoje a Etiópia, viviam muitos
descendentes da Tribo de Dan e de outras Tribos de Israel. (No livro de Números 12:1 fala de uma mulher desta terra que passou a ser esposa de Moisés).
É interessante notar
que ainda hoje, viva lá um grupo judeu chamado Falashas da Etiópia. Sua pele é
negra e chamam a si mesmos de "Beta Israel", que significa Casa de
Israel, em hebraico. Eles vêm seguindo os preceitos da Torá desde os tempos
antigos de maneira um tanto desprendida e bem simples. Os Falashas na Etiópia falam hebraico
e guardam o Shabat. Tragicamente, muitos deles pereceram devido a uma recente
insurreição na Etiópia, mas os remanescentes emigraram para Israel. Foram
transportados em aviões fretados pelo governo de Israel em 1983 e 1991.
(Aproximadamente 90% dos Beta Israel vivem hoje em Israel.)
Eldad ha-Dani
menciona também o reino de Khazar, que era localizado entre o Mar Negro e o Mar
Cáspio. Declara que numerosas tribos das Dez Tribos Perdidas de Israel viviam em
Khazar. Por volta de 740, o rei e o povo de Khazar converteram-se todos ao
judaísmo. Foi uma conversão nacional, e esta é uma história bem conhecida entre
os judeus.
De acordo com Eldad,
viviam em Khazar três das Dez tribos Perdidas de Israel. Eram: Reuven, Gad e
metade de Menashe. Eles eram aproximadamente 300.000 pessoas do povo de Khazar.
No século 9 da Era Comum, José, o rei de Khazar, escreveu: "(A capital
de Khazar consiste de três cidades ) na segunda cidade vivem os israelitas, os
descendentes de Ismael, Cristãos e o povo que fala outros idiomas." Assim,
é perfeitamente possível que algumas das Dez tribos Perdidas de Israel tivessem vivido
lá.
ESTA É UMA POSTAGEM DO BLOG JUDAÍSMO BÍBLICO E HOJE.
Por um considerável tempo os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam
Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as
guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte das dez tribos
perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).
Em maio de 1991, os falashas
protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal
guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para
Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. A operação durou 25 horas.
O herói que idealizou
e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia,
Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe, lançado este
ano, no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou
conhecida como: Operação Salomão.
No outono de 1990, quando foi
nomeado pelo governo israelense para o cargo de embaixador em Adis Abeba, sua
identificação com os judeus etíopes foi imediata. Ele queria dar continuidade à
chamada Operação Moisés, implantada em 1985 pelo serviço secreto israelense, o
Mossad, em conjunto com a agência norte-americana CIA que, durante três anos,
tentou tirar do país 14 mil falashas através do Sudão, levando-os de barco para
Israel. O sucesso daquela operação foi relativo, pois na época, só oito mil
pessoas conseguiram fugir; o restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à
Etiópia. Muitas famílias foram, assim, separadas.
A HISTÓRIA DOS FALASHAS
Em 1860, missionários
britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a encontrar
a tribo dos falashas, ficando surpresos ao ver as faces queimadas com traços
semitas e que praticavam o judaísmo. Os membros dessa comunidade observavam o
Shabat, mantinham rígidas leis rituais da forma como eram descritas na Torá.
Pouco tempo depois, o estudioso
judeu Joseph Halevy decidiu conhecê-los pessoalmente. Seria possível que esses
judeus fossem parte de uma das tribos de Israel, perdidas há muito, foragidas
do Primeiro ou Segundo Templo? Halevy foi recebido com curiosidade e
desconfiança pelos nativos, que lhe perguntavam: O senhor, judeu? Como pode ser
judeu? O senhor é branco..! Mas quando Halevy
mencionou em hebraico a palavra: Jerusalém, todos se convenceram. Um fato que causou
surpresa a todos foi que ao se indagar a eles sobre o Talmud, eles nada souberam
responder, pois nunca haviam ouvido falar dele. Os falashas haviam sido separados de outros
judeus por milhares de anos. Muitos deles jamais saíra de seu vilarejo. No
entanto, todos acalentavam um grande sonho, vindo de gerações passadas: voltar
para Jerusalém. Os judeus da Etiópia sofriam as mesmas discriminações que os
demais, na diáspora.
No início de 1970, havia um grupo
organizado dos Beta-Israel que queria emigrar para Israel, apesar de seus
membros ainda não serem considerados judeus, não tendo, portanto, direito a
fazer aliá. Uma centena de falashas já vivia em Israel, onde começou um
movimento liderado por um iemenita judeu nascido na Etiópia, Ovadia de Tzahala,
que fizera aliá em 1930 e que tinha parentes entre os falashas. Por isso,
pressionava-os a emigrar para Israel.
Operação Salomão
Em 1990, enquanto as
forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope Mengistu Haile Mariam (o
açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a
não ser que conseguissem deixar o país. Asher Naim, excelente mediador,
trabalhou em vários campos simultaneamente. Negociava com Mengistu, coordenava
logística e estratégias com os militares israelenses e arrecadava doações,
freneticamente, através de contatos nos Estados Unidos.
No dia 23 de maio de 1991, decidiu
que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Operação
Salomão devia começar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as condições,
mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.Diante da embaixada
israelense, milhares de falashas se acotovelavam, prontos para partir. Os
primeiros aviões israelenses aterrissaram no aeroporto de Adis Abeba e uma
equipe de comandantes muito bem preparados se posicionou para proteger a missão
a qualquer custo.
No total, 14.200 emigrantes foram
levados da cidade para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv. Trinta e cinco
aviões militares e civis fizeram 41 vôos. Em um dado momento, havia 28 aviões
no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros,
transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes
Guinness.
Para Asher Naim, o
resgate dos judeus etíopes foi de importância vital. Ele queria libertar seus
irmãos de um ditador tirano e assim, assegurar a sobrevivência dessa tribo.
Ajudando os falashas a voltar para Jerusalém, Naim chegou a um novo e profundo
entendimento do verdadeiro significado de fé, de identidade e da luta para
superar as adversidades. No seu livro ele cita uma frase de Bernard Raskas: "D’us
não quer que façamos coisas extraordinárias. Ele quer que façamos coisas simples, de forma extraordinária."
Em Israel a adaptação dos
imigrantes tem sido bastante difícil. A maioria era muito jovem e sem cultura
nenhuma sofrendo rejeição por causa de sua cor. Vários programas de institutos
americanos e judaicos têm desenvolvido projetos especiais de educação intensiva para
as crianças como por exemplo a escola Beth Zipora, no sul de Israel. O
programa foi implantado por Elie Wiesel e ministra cursos de inglês e
computação. O sonho dos judeus etíopes é formar líderes, médicos, engenheiros e
até generais. O governo israelense tem feito campanhas para angariar fundos
para sua absorção e sobrevivência a fim de não deixá-los voltar ao mesmo ciclo
de empobrecimento, amargura e desespero de seu passado na África.
Nota:
Asher Naim, diplomata israelense,
serviu como adido cultural no Japão e Estados Unidos e como embaixador na ONU, Finlândia,
Coréia do Sul e Etiópia. Ele é o criador do Fundo de Bolsas de Estudos para
Judeus Etíopes e arrecada verbas para que os membros desta comunidade possam
ter uma educação de nível superior nas universidades israelenses.
ESTA É UMA POSTAGEM DO BLOG JUDAÍSMO BÍBLICO E HOJE.
Salomão não era branco, e a Rainha Sheba da Etiópia também não. Descendente de Salomão com a Sheba gerou descendentes originais da cor de pele escura. " Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
ResponderExcluirNão olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei."
Cânticos 1:5,6
TEXTO BÍBLICO EM NÚMEROS 12.
ExcluirOlá. Consegui um tempinho pra te responder. Muito boa sua pergunta. Os judeus hoje estão bem misturados e tem judeu de toda cor. Mas nos tempos bíblicos os judeus realmente não eram tão claros, pois ainda não haviam recebido a influência europeia e de outras nações pela entrada dos convertidos. Mas havia sim uma distinção da cor mais forte dos etíopes (A Etiópia era chamada de Terra de Cush). Moshé já era casado com Tsipora, (medianita), morena sim, mas nem tanto. Quando ele decidiu tomar uma segunda esposa, uma cushita, Mirian e Aarão notaram a descendência dela por ter uma tonalidade mais escura que o demais. Fizeram comentários discriminativos, o que prova que a cor era mesmo bem forte. E seus descontentamentos eram infundados, mas provou que havia sim uma esposa 2. É só ler o texto original com atenção. Este grave pecado de discriminar pela cor teve como resposta a lepra na pele de Mirian. Por que na pele? Pra ensinar uma lição e deixar bem claro os motivos. Hoje pessoas que desconhecem o hebraico e nunca estudaram Tora, falam tolices ao afirmar que não havia segunda esposa, que era Tsipora mesmo. Lamentável que não estudem. Hoje os judeus falashas estão em Israel, e seguem com costumes e orações próprias que excluem os ensinos talmúdicos. Espero ter respondido sua pergunta. Abraço.
NÃO HÁ PROVA ALGUMA de que Salomão teve filhos com a rainha de Sheba. Isto é mero invencionoismo e ficção e pessoas com tendências a causar "impressão e impacto" com seus relatos.
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