Diferenças entre: Estatutos, Mandamentos e Juízos.




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Qual a diferença entre: Solenidade, Preceito, Estatuto,  Mandamentos e Juízos?                    
                                     COM  BASE  NAS  SAGRADAS  ESCRITURAS - Tanah.

Por Benyamin ben Avraham.

“Porque Abraão me obedeceu, guardou Meus preceitos, Meus mandamentos, Meus ritos e Minhas Leis.” (Gênesis 26:5).

E o Teu santo sábado Lhes fizestes conhecer, preceitos, estatutos e a Lei, que Lhes ordenastes por intermédio de Moisés, Teu servo.” (Neemias 9:14).
Não só o judeu dos tempos bíblicos faziam uso do rito em suas práticas religiosas, mas o judeus modernos o fazem nos nossos dias. Porém a semelhança fica só na palavra, sem relação de fato com o antigo.

O RITO  - Pertence ou pode estar dentro da primeira categoria das três mencionadas na Torá, chamada de Estatutos. Devarim (Deut.) 26:17.     
      
O cerimonialísmo ou rito. Um cerimonial pode conter vários ritos. Um cerimonial pode conter um conjunto de ritos. Mas o que é um rito? É uma maneira específica e especificada em detalhes de fazer algo. Contém normas específicas para ser realizado corretamente. Muito embora não possa mais conter os sacrifícios e muitos outras estruturas 'atreladas' cerimonial praticado na época do Templo, os rabinos criaram um "arranjo" Sidur, para organizar as orações nas Sinagogas.  O rito ou 'arranjo' está relacionado hoje, na forma moderna em cada Sinagoga e região do mundo aos costumes locais.  Cada grupo pode apresentar a religião de acordo com os pensamento e entendimento dos presentes que em cada país sofre influência cultural local. Isto nada tenha haver com o rito dos tempos bíblicos, porém foi o que cada comunidade fez para se manter unida dentro do possível. Costumes locais de vestimenta, maneira de agir e de alimentação muitas vezes fazem parte do rito de um grupo judeus num lugar e em outro  não. A religião judaica por força das circunstâncias e realidade sofreu abrupta adaptação pela ausência de um Templo Central em Israel. Ou nos adaptávamos ou desapareceríamos.  A religião judaica bíblica nos dias de hoje não tem como ser igual aos tempos do Templo; sequer parecida com ela no que se refere aos processos cerimoniais  e sua forma original em quase todas as suas formas. Além disso, as muitas variantes crenças tornam isso ainda mais difícil. Judeus talmúdicos, judeus que não creem no Talmud, ortodoxos, ulta ortodoxos, tradicionais, liberais, etc.  Acender fogo no shabat dentro da Sinagoga para as velas de Shabat é uma das práticas inaceitáveis na opinião de muitos estudiosos sinceros. A própria instituição rabinica dos judeus fariseus nos dias atuais felizmente reconhece isto hoje, aceitando o fato de que seu judaísmo hoje não é mais o bíblico, mas o talmúdico.  Os judeus  que "não seguem o Talmud" por exemplo, (minoria hoje), seguem o mandamento de basear suas preces espelhados no exemplo deixado pelo Salmista David seguindo os louvores e orações nos escritos deixados por ele, conforme escrito em: Esdras 3:10,11; ll Crônicas 29:27-30. Por isso não aceitam algumas orações  como por exemplo dizer: "Que nos ordenaste lavar as mãos," quando em lugar algum do Tanah Ele nos manda fazer isso. Este mandamento não está na Torá diretamente, mas indiretamente, ou subentendido. Porque é coisa impensável para um judeu comer sem lavar as mãos. Aos sacerdotes isso foi ordenado diretamente (Êxodo 30:17-21). E supõe-se que tem valor e efeito para o povo. Então, embora não haja um 'mandamento direto' para o povo, fazer esta oração está completamente correto, porque Yahuh espera que lavemos as mãos. Embora discordem aqui e ali com diferentes interpretações, a maioria dos judeus se respeitam, relevando estas diferenças. As semelhanças são bem mais aparentes, principalmente quando falamos em melodias nas orações que congregações usam igualmente. 
O ritualismo e a solenidade bíblica são palavras que apesar de serem diferentes se complementam, pois dentro de toda solenidade tem ritualismo, mas nem sempre dentro do ritualismo tem solenidade. O rito pode ser abrangente ou não, e existe o rito atrelado ao mandamento e inerente a ele, não podendo ser separado dele: (Lev. 9:16). Vamos explicar cada um por parte. Leia as passagens junto com sua frase, que facilita o entendimento. Existe o rito tradição: “Havia, pois, já de muito tempo este costume em Israel quando a remissão e contrato, para confirmar todo o negócio, que o homem descalçava o sapato e o dava ao seu próximo: e isto era por testemunho em Israel.” (Rute 4:7). Este é um tipo de 'rito' ou costume que sendo aceito pela comunidade e não ferindo ou contrariando o mandamento, tem seu valor sendo "um costume ou folclore", digamos:"inofensivo", porém, por uma questão de 'honra' acabava por se tornar algo importante e bastante sério. O rito é portanto, uma categoria de norma dentro do estatuto, podendo ou não receber acréscimos durante a sua formação. (Durante o período bíblico)

AS SOLENIDADES - Também pertencem a categoria de 'Estatuto' (Devarim 26:17).
  As solenidades na bíblia estão mais relacionadas ao serviço e aos serviços dos festivais sagrados, sendo também mitzváh ou mandamento, mas de uma forma específica aos festivais e suas minúcias, (Levítico 23:1,2). “As solenidades de Yahuh que convocareis serão santas convocações, nenhuma obra fareis, será um sábado ao Yahuh em todas as vossas habitações.” (v.2)  A função da solenidade abrangia especificações e detalhes relacionados a cada data, informando o que tinha que ser feito e o que não era permitido fazer. As proibições eram diferentes do sábado do sétimo dia, mas nenhum trabalho criativo ou de comércio podia ser feito e eram chamadas: Shabatot, Sábados feriados, sendo que determinadas ‘shabatot’ se permitia cozinhar e manter fogo. A expressão: “Um sábado para Yahuh”, Queria dizer: Um repouso, um feriado, (um regalo em espanhol), uma comemoração sagrada, diferentemente do sábado do sétimo dia onde o trabalho a conversa comercial e o fogo eram terminantemente proibidos. "E não acendereis fogo em nenhuma de vossas moradas no shabat." (Shemot. 35:3.)  pois o fogo é um elemento modificador, por isso o Criador proibiu seu uso no Shabat, podendo ser mantido apenas dentro do Templo Sagrado única e exclusivamente no Candelabro e nos serviços sacrificiais (Lev. 24:4). As solenidades se encaixam também dentro da categoria do estatuto.

O PRECEITO
 A palavra 'preceito' poderia ser entendida como 'uma porção do'. Quando a questão está sendo avaliada na sua forma 'singular', ou seja: ligada a um assunto específico, se diz: "Este preceito, contido no estatuto ou no mandamento...". O preceito é uma parte tirada de dentro do estatuto ou mandamento, ou até mesmo do rito cerimonial. Uma parte retirada de dentro de um ou de outro. A maioria dos preceitos são dicotômicos, ou seja: dentro do preceito você só tem duas opções: Obedecer ou desobedecer, fazer ou deixar de fazer. Sendo que uma das escolhas anularia a outra. Ele está dentro do mandamento, e se usa esta expressão para separa-lo dele. Exemplo: (Êxodo 24:12). “Então disse Yahuh  a Moisés: Sobe a Mim ao monte, e fica lá, e Te darei as tábuas de pedra, a Lei, e os mandamentos que tenho escrito pra os ensinar.”  Observe que aqui fala de três palavras sinônimas: Tábuas, a Lei e os Mandamentos.  Note que as tábuas contém a Lei e os mandamentos, mas é citada a parte, pois sem a escrita nelas a materialização delas não haveria nada. Ou seja: O primeiro precisa do segundo para existir, pois é sobre eles que estão escritas. Assim como precisamos do planeta para existir, para materializar nossa existência. As Tábuas são a materialização para que pudesse haver a visualização da escrita da Lei e dos mandamentos. Assim que a citação da palavra 'tábua' nada mais é do que a parte material onde estão os estatutos e mandamentos, não é algo fora disso. Assim, veremos que todas as categorias de preceitos menores estarão dentro deste dois aqui citados. Ou seja: o Criador disse: "Dar-te-ei as Tábuas que contém as leis e os mandamentos." Apesar de falar de três formas Deus estava falando de uma coisa só. Sem as Tábuas de pedra não haveria onde escrevê-los. Então o preceito pode ser 'sinônimo' para qualquer categoria de mandamento.

O ESTATUTO - Rito - solenidade - preceito. (Devarim 26:17,18).
  O estatuto embora possa parecer difícil de entender, dada a complexidade de suas formas é algo elaborado de forma simples para englobar todos os detalhes do mandamento indireto. Este tem a característica de apoiar e esclarecer o mandamento ou reforçar um determinado preceito dentro do mesmo. Adapta-se com as necessidades dos que fazem parte do grupo que os pratica; ou seja: O povo de Israel (Levítico 21). O estatuto tem ou pode conter o rito o preceito e as solenidades; embora estas jamais possam conter o mandamento ou os juízos. O estatuto visa regulamentar as regras de relacionamento entre as pessoas e Yahuh Elohim visando o bem comum de todos. Também trata dos detalhes deste relacionamento, referente ao que fazer quando se quebra do decoro do preceito, regendo suas consequências. Portanto o estatuto pode ditar regras tanto para o ritualismo, as solenidades ou os preceitos, visto que neste caso especificamente ele tem autoridade suficiente para isto, sendo que foi estabelecido por ordem direta de Yahuh Elohim. Existem tradições que contém ritos. É um preceito que consta dentro do costume. Tanto na Torá como no Tanah estas fazem parte de regras que não foram criadas originalmente pelo Criador, mas que foram adotadas pela comunidade de Israel, e acabaram por aceitas dentro do mandamento. Quando Deus se calava nestes casos, significava que estava aceito. Tais regras não foram dadas por Yahuh Elohim, mas criados pelo 'rito' ou 'folclore' do homem, e que se não ofenderem nem contrariarem os mandamentos bases (e somente se for assim), podem ser praticados sem problemas, visto não terem nenhuma consequência de causa ou efeito. Exemplo: O lençol mostrando a mancha de sangue da moça virgem. Naturalmente que para este tipo já não há mais  possibilidade de criação ou surgimento, visto que a Torá e o Tanah já tem seu 'canon' fechado. Esta também é a visão judaica dos livros sagrados que se poderiam escrever. Alguns tipos de ritos não tem poder de anular ou alterar um mandamento, e embora a sua não observância possa talvez não agradar a comunidade, não implicará todavia em pecado pelo praticante. A obrigação de cunhado, por exemplo. Ele não incorrerá em falta grave caso não o pratique, pois não ofende os preceitos básicos do mandamento ou estatuto. Exemplo: Não praticar Purim. Aqui temos alguns outros exemplos de tradição que passa a ser um 'ritual constante', ou seja: Um estatuto adotado e aceito por vontade de todos, (Gênesis 32:32;  ll Crônicas 35:25; l Samuel 30:22-25 ). Quem não os praticasse teria 'falta moral', mas não pecava para com Yahuh. Dois exemplos bem marcantes estão nestas duas passagens a seguir, onde existe o relato onde nossos irmãos decidiram não comer determinado nervo da perna do animal. E em outro, uma festividade é estabelecida para as gerações que ainda não haviam nascido, como um rito, uma tradição a ser mantida: ( Gênesis 32:31,32; Ester 9:27-32). Veja que não há um mandamento dado pelo Criador para esta proibição, ela ocorre por escolha pessoal do povo. "E o estatuto de Ester estabeleceu o que se devia praticar em purim, e se escreveu num livro.” (v.32) . Purim então, apesar de seu relato constar nas Escrituras, este rito não está atrelado ao 'mandamento base' nem aos preceitos destes, mas apenas a tradição.  Portanto nunca será mitzvot. Sendo assim é passível de não cumprimento por quem achar que não quer pratica-lo, como o fazem os judeus caraítas e os judeus falashas sem nenhum peso em suas consciências. O problema na criação e aceitação destas “tradições” que podem ou não virar rituais permanentes, (criados pela vontade humana), é que muita gente fica confusa e acaba não sabendo o que é mandamento direto e ou o que é um ensino da tradição, e isto pela influência das interpretações de seus líderes, sejam eles rabinos ou pastores, “sábios”, professores, etc. E as vezes por culpa do próprio leitor, que não estuda as Escrituras de maneira correta, onde deveria ter seguido uma lógica natural é bem firmada, verificando se cada parte estudada tem fundamento com a outra parte, ou se ao invés disso se deixa influenciar por ensinamentos distorcidos e mirabolantes, baseados em leis orais ou por interpretações de "profetas" modernos, cujo fundamento inexiste nos antigos profetas. (Provérbios 10:32; Eclesiastes 2:14).
O MANDAMENTO OU: LEI.
 Os Mandamentos são inteiramente abrangentes, e tem superioridade sobre todos, inclusive tem poder para anular um estatuto ou rito cerimonial se o contrariar em algum aspecto ou circunstância a ser analisada.  Ele pode interferir em cada um dos citados acima direta ou indiretamente. O Mandamento e o juízo não se subordina a vontade de um estatuto menor ou qualquer outra regra rito ou preceito, pois ele (o Mandamento direto) é soberano, (Êxodo 15:26;  Êxodo 16:28;  Êxodo 20:6 ). Estes três exemplos nestes versos são perfeitos, sendo um de cada tipo que mencionei.  Mas o que todos querem saber é se o ritualismo não seria uma palavra ligada a normas arcaicas e antiquadas ou em desuso.  Eu respondo que embora pareça que sim, na verdade não é assim. Responderemos com provas no Tanah (Bíblia). Se você é judeu em Israel por exemplo, assim que se aproxima da entrada do local das orações na Sinagoga, vai cumprimentando a todos com Shabat Shalom, e nota que há um recipiente cheio de quipás (kitel), no rol de entrada, então como judeu, você vai usar um e em seguida coloca seu Talit, procura um Sidur e seu lugar. Veja quantos rituais práticos que praticamos e nem  lembramos que são 'rituais'. Algumas destas práticas são consideradas preceitos, sempre que foram prescritas por Yahuh, ou se tornam um rito (costume), uma prática contínua ou uma norma padrão adotado e aceito por todos ou pela maioria do grupo. Um exemplo marcante de mandamento atrelado ao costume ou tradição está na Torá em Deuteronômio 22:17. "...porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha, e estenderão o lençol diante dos anciões da cidade." Aqui temos um costume atrelado ao estatuto, pois sem o costume de se usar o lençol para que a mancha de sangue aparecesse não se poderia cumprir o estatuto de se provar que realmente a moça era virgem. A Torá não tem mandamento de uso de lençol, mas ele aparece nesta passagem como preceito um 'estatuto instituído' com base num costume, e para nós judeus  é aceitável, visto que a "tradição neste caso específico tem a função facilitadora, aumentando sua eficiência e praticidade, (e não ao contrário). E como Yahuh Elohim aceitou, passa a ser norma legal. Recebemos a lição do exemplo, colocamos em prática e está feito, porém não há mesmo aí a obrigatoriedade, não tendo o mesmo peso do mandamento, pois ele não é diretamente ligado ou vindo dele. Gosto de lembrar, que o ritualismo é como as regras e cerimonial de apresentação que o súdito de um rei tem que praticar sempre que tenciona falar com o rei. Ele não pode chegar de qualquer jeito, como faz com seus amigos comuns. Para o rei tem muitas coisas diferentes. Ele precisa seguir o ritual daquele palácio, sob pena de prisão ou até de perder a vida, (Ester 4:16,17 e 5:1-3 ). Naturalmente que isto é minimizado ou simplificado quando o rei é seu amigo, então é claro que o rei o dispensa de muitas aquelas normas e rituais, (porém não todas), e ele se aproxima alegre, por ter sido honrado com tal privilégio. (Lembrando que isso não lhe dá o direito de abusar da confiança do rei). Todas estas considerações são importantes para que entendamos o valor dos rituais de um cerimonialísmo, ao nos depararmos com eles dentro das provisões dadas pelo Criador, o Elohim de Israel nas Sagradas Escrituras. O ritual é como uma vestimenta, que protege o corpo contra o frio e das intempéries, e ao mesmo tempo que confere beleza a ele. Todos os símbolos judaicos, o Templo, a Arca Sagrada, a escrita da Torá, os tsistsiot, tudo que é visual e espiritual a nossa volta tem a função de nos recordar, nos firmar, nos aproximar de Yahuh e Sua adoração. Como seres feitos a imagem e semelhança do Criador possuímos espiritualidade, e possuímos diferentemente dos Anjos um corpo de carne, temos uma natureza dupla, com necessidades físicas que precisam estar em harmonia. Um pequeno desequilíbrio e nos vimos desarmônicos. O “excesso” de espiritualização em determinado assunto pode sufocar os desejos básicos naturais do ser humano, causando desordens físicas ou psíquicas. Está escrito: “Não leves tua justiça ao extremismo, nem tua sabedoria ao incomensurável, porque tal extremo te levaria a destruição.” (Eclesiastes 7:14).   Mas as Escrituras nos alertam também sobre os comportamentos desregrados que deixam transparecer os pontos chaves de nossa personalidade, sendo o vocabulário o mais notável deles. (Salmos 144:11; 144:8; 37:30; Jeremias 9:8), a maneira de vestir, nosso comportamento diante de pessoas do sexo oposto, (Jó 31:1-4),  os amigos que escolhemos :(“O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.”),  e os locais que escolhemos pra ir, (Salmos 101:2,3).   “Não sejas demasiadamente ímpio, nem te comportes como um louco, porque isto abreviaria teu tempo de vida.” (Eclesiastes 7:17.)  Mas principalmente com o que gastamos a maior parte do nosso tempo, pois é aí que aparece quem realmente somos, ou “gostamos de ser”. 
PROCURANDO O EQUILÍBRIO: Então as Escrituras nos convidam ao equilíbrio, ( Salmos 19:7; Ecles. 7:19) Algo tão almejado e tão raro nos dias de hoje dizendo: “Bom é que pratiques isto, e também deste outro (ensinamento) não retiras a tua mão, pois quem teme Yahuh, escapa de todo mal.” (Verso 18).  Então o ritualismo ou preceito, nas suas muitas e variadas formas dentro da adoração e serviço religioso é um instrumento facilitador para a compreensão do espiritual, sendo ele um mandamento direto da Torá, um rito, um preceito atrelado ou não ao mandamento, ou até mesmo  uma simples “tradição” que, não contrariando nenhum preceito, pode e tem a importante finalidade de lhe servir como seta para lhe indicar o caminho certo.
“E declara-lhes os estatutos e as Leis, e faz-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.” (Êxodo 18:20). 

"Quando deres ouvido a Yahuh Teu Elohim, guardando os seus mandamentos e seus estatutos escritos neste Livro da Lei, .'.." (Deut. 30:10).
   Resumindo:   Assim vemos que todas as categorias de: 'Juízos, preceitos, ritos (e cerimonialismos), bíblicos' podem e estão ou no estatudo ou no mandamento.


UMA ORAÇÃO BÍBLICA.
Por: Benyamin ben Avraham. 
 
Eis que para aperfeiçoar meu ser e aumentar minha espiritualidade e ter mais luz, venho buscar a Tua presença ó Yahuh, Elohim de Ysrael. Atente para a minha oração. Que possa a minha oração vir ante a tua presença em hora favorável. Atende-me com a multidão da Tua benevolência e responde-me com Teu poder salvador. Que eu consiga sempre observar Teus preceitos e por isso jamais me desampares. Aceita favoravelmente as oferendas dos meus lábios e ensina-me teus juízos. Como incenso chegue a Tia a minha prece, e como uma oferenda vespertina sejam vistas as minhas mãos que se elevam para Ti. Resgata-me das minhas transgressões. Não me deixes ser um indigno entre ps infames. Salva-me do abismo e o lamaçal, se Tu a minha Rocha Protetora e orienta meus passos. Sejas Tu meu defensor, mesmo sendo eu um indigno e pecador. Envia a Tua luz e a Tua verdade para que me orientem e me conduzam ao monte da Tua Santidade e ao Teu Tabernáculo. Como nosso pai Avraham foi Teu amigo, permita-me também a mim ser chamado assim. Que seja sobre mim a Tua graça, ó Yahuh, Meu Senhor e Deus. Amén. 

Versos que as contém: Salmos 43:3 / 90:17 / 119:18 /  119:108 / 141:3.


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Um comentário:

  1. Estava à procura deste assunto, saber o que significa cada termo deste e em que se aplica. Gostei.

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