Cobertura para o cabelo da mulher casada

                   Cobertura para o cabelo da mulher casada.

                                 Por: Benyamin ben Avraham.

A maior prova bíblica que realmente as mulheres casadas cobriam os cabelos está em Números 5:18. "Então o Sacerdote apresentará a mulher perante Yahuh , e descobrirá a cabeça da mulher,..." Esta passagem não deixa dúvidas que esta tradição era também uma mitsvá, um mandamento. Embora este texto esteja dentro de um contexto que nunca se cumpriu, (segundo afirma a história judaica), ele não perde sua validade e realidade por isso. Segundo o que foi passado por nossos antepassados esta prova nunca foi feita, embora pudesse ter sido, caso uma circunstância desta forma se apresentasse, e houvesse alguém que a exigisse. Mas não podemos afirmar 100 % que não ocorreu.  Mas a assunto é: 'Cobertura para os cabelos', ou para a cabeça de uma judia casada. E neste assunto nossos irmão judeus ortodoxos cumprem bem este preceito. Não quer dizer que quem não seja ortodoxo não possa cumprir, naturalmente. Mas a questão é bem clara, este preceito só é válido para as casadas ou seja: Para as mulheres que tem maridos. Descartando qualquer hipótese de esconder pescoço, rosto ou sua beleza. E por que ela cobrirá a cabeça? Para dizer aos outros homens que ela tem dono. E onde este mandamento seria respeitado? Em  Israel. Uma mulher casada com os cabelos cobertos na diáspora não tem "aplicação prática", a menos que ele viva numa grande comunidade judaica onde seria vista por muitos homens judeus. O que não a impede de usar o lenço, pois estaria cumprindo a mistsvá diante de Deus independente de seu ambiente. E este é um quadro raro. Dependendo da diáspora em que viver ela dará a impressão que está com o cabelos molhados. É o mesmo que colocar uma placa de transito onde não tem estrada. Não tem sentido esta placa fora do lugar. Mas ela deve cobrir os cabelos para ir a sua Sinagoga se for casada. A finalidade se alia a prescrição e ao sentido da prescrição, pois ali haverá homens judeus que a verão e seu marido vai se orgulhar de que ela cumpre o preceito e afirma com esta atitude que lhe pertence. A aliança no dedo não está na Torá, mas é uma tradição mundial. E se tornou por isso um "mandamento" na prática. A mulher ou homem que não usar alianças não pecam por isso mas poderá causar um 'desconforto' em um dos cônjuges. Cobrir os cabelos agrada a Deus, pois respeitosamente esta mulher tem orgulho de estar inserido ao seu povo, e usará a cobertura com prazer e alegria.  O rabino deverá usar de muita cautela ao abordar o tema com judeus tradicionais ou liberais que estiverem aderindo a sua Sinagoga que seja um tanto quanto mais 'ortodoxa' neste preceito para que não somente a esposa aceite esta prática mas que haja a concordância do marido. Qualquer descuido e falta de tato neste assunto poderá afastar o casal que preferirá a sua Sinagoga mais 'liberal'. Mas verdade se diga: dentro da Sinagoga é sim um dever das casadas usarem cobertura para a cabeça; e peruca é algo totalmente fora de questão por mais que haja quem discorde desta opinião. Cabelos artificias não estão na mitsvá da Torá. E fora da Sinagoga e na diáspora? Aí vai da prática de cada um. Tem homem que mantem o kipá nas ruas mas em Israel. Aí é natural. Se ele quer manter cobertura pra sua cabeça na diáspora que compre uma boena, um boné ou chapéu é bem mais fácil para nós homens. A escolha é livre.  Mas para as mulheres cobrir os cabelos no dia a dia fora da Sinagoga e na diáspora é algo bem diferente pra não dizer 'incômodo' e ou até estranho para algumas. Por isso deve haver concordância de seu uso ou não fora da Sinagoga por estas variantes importantes e sensatas. Uma judia criada em uma comunidade que não tem este costume do uso do lenço nos cabelos que conhece alguém de outra Sinagoga que o possui terá que se adaptar se pretende casar com está pessoa. Dentro da Sinagoga porém, é tão importante ou até mais que o kipá se formos ser sinceros. Discordar aqui é discordar da Torá no meu ponto de vista com respaldo bíblico. O assunto deve ser debatido até a exaustão se necessário e apresentando as razões e as provas bíblicas, (que são muitas), mas um único verso seria suficiente). Mas a dúvida não é bem vinda tão pouco a imposição pelo rabino ou esposo. Muito estudo e sinceridade com boa vontade e oração resolve tudo. Yahuh Elohim se agrada de um mandamento cumprido com alegria, jamais forçado.


ESTA E´UMA POSTAGEM DO BLOG: O JUDAÍSMO 'BÍBLICO E O JUDAISMO HOJE'.

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