A luta
de Jacób com o Anjo – Realidade ou sonho? (Matéria 2).
Por benyamin bn Avraham.
Judeus sinceros não negam as Escrituras.
“..porquanto ele tocara a juntura da coxa de
Jacób no nervo encolhido” (Gênesis 32:32).
“A boca
do justo profere a sabedoria e a sua língua fala o que é justo.” (Salmos
37:30).
A luta do patriarca Yaacob com o Anjo materializado foi real, ela realmente aconteceu. Há muitos estudiosos das Escrituras nos dias
atuais que preferem negar os fatos bíblicos, simplesmente porque não os
entendem, ou porque é mais fácil
nega-los e interpretá-los diferente, a seu gosto. Ou então porque alguém os convenceu de tal e
tal
interpretação. Por conveniência ou comodismo ou pelas duas coisas
juntas. Eles acham que é preciso lapidar a
interpretação a qualquer custo, nem que pra isso ela fique “deformada”.
Esta deformação ocorre, porque tal pessoa se
esqueceu da base fundamental do verdadeiro pesquisador, que tem seu
espírito
orientado pelo Criador. Não devemos esquecer que como sinceros seguidores da verdade temos
sempre
que priorizar o sentido simples da leitura bíblica. Ou seja: Que a
primeira ideia
apresentada deve ser aceita do modo simples como está. O fato de que
no judaísmo na forma bíblica a pesquisa individual é valorizada e respeitada. Não
significa que por isso posso negar as Escrituras, e dizer por exemplo,
que Jacób
não lutou realmente com o Anjo, que isso foi ‘apenas um sonho’; que o
fato
realmente não aconteceu. E pior: Dar a seguir uma versão própria para o
fato de
mancar, baseada apenas na opinião pessoal. Isto beira ao cúmulo! Isto sim é negar a Torá. Então
terei que aceitar igualmente a interpretação rabinita de que o encontro
de Abraão não ocorreu em sua tenda, que tudo foi também um sonho. Que os
Anjos não se alimentaram em sua tenda, que a destruição de Sodoma e
Gomorra ocorreu por ordem de Elohim por anjos que saíram dos sonhos de
Abrão ? ! Sem chance! Citemos
algumas passagens bíblicas para entender alguns absurdos destes
intérpretes: Da mesma forma como o judaísmo dentro da realidade me manda aceitar o fato de que: “nenhuma palavra ouve de tudo o que Moisés
ordenara, que Josué não tivesse lido perante toda a congregação de Israel.” (Josué
8:35), devemos igualmente aceitar o resto das Escrituras que seguem a mesma
linha de pensamento, caso contrário estaremos sendo incoerentes, e nos contradizendo.
A casos que não precisamos ser tão rigorosos, e é possível sermos maleáveis na interpretação. Vou citar um exemplo: No capítulo 2 de Números (Bamidbar), vemos que a contagem dos soldados de cada tribo termina com números fechados, redondos. Tribo de Zebulom (versos 7 e 8); 57.400. Nunca é valorizado a dezena, tipo: 401, 409, 420, 430, 440. Mas 450 já aparece, afinal cinco dezenas é um bom número. Naturalmente que para ficar uma anotação bonita, redonda em todas as tribos, a dezena foi desprezada, porque pouca diferença fazia, alguns soldados a menos. Até porque ninguém iria acreditar que a conta iria fechar tudo redondinho em todas as tribos, é uma questão de bom senso aceitar que houve um ajuste por parte de quem anotava, fato este aceito por Yahuh Deus. Isto é tão lógico e real tanto quanto o é o fato de que ninguém precisa de leis orais complementares para aprender o que estava escrito, e não haveria espaço para ‘leis orais’.
Entendimento fácil, simples, definitivo. Da mesma forma negar que foi Samuel
mesmo que falou, o Tanah fala claro: “E Samuel disse a Saul, ...” (l
Samuel 28:15), no episódio da pitonisa de Endor. Foi mesmo Samuel que falou.
Negar isso é negar as Escrituras, e chamar Saul de idiota, o que ele não era.
Ele era sem temor de Elohim, malvado, imprudente, etc. Mas um tolo não seria escolhido por Elohim pra
rei. Quando fala: "Entendendo Saul que era Samuel, ..." era Samuel mesmo, não há que se duvidar, seguindo uma linha de pensamento que quer chamar o rei Saul de ignorante. Um ignorante não se torna rei, nem é escolhido por Deus.
Saul não se daria aquele trabalho todo se soubesse que Samuel não poderia ser consultado. O próprio Criador admite que os mortos podem ser consultados, embora o ato em si seja proibido. (Deut. 18). (Se é proibido é porque é possível, se não, não seria proibido). Mas tem caraíta descrendo desta passagem. Por que? Será resquícios de rabanismo? Talvez. E por que devo ser diferente com outras passagens que seguem a mesma linha de realidade? Não posso e não devo negar minha fé caraíta, mesmo que esta pessoa que esta ensinando este erro seja alguém que estime. A Torá nos adverte, sobre o desvio de conduto de um líder (profeta), dizendo que não devemos consentir com ele, mas que a verdade escrita deve prevalecer. (Deut. 13:1-3). Isto nos acontece como uma prova para saber se confiamos realmente em Yahuh Elohim, ou seguimos pegados de mão como um cego, indo para o mesmo abismo do guia. Está escrito também no profeta Isaías: “..o conceber e fazer sair do coração palavras de falsidade.” (Isaías 59:13). Devemos estudar com muito cuidado as Escrituras, e não seguir pelo caminho mais fácil ou pelo caminho que simpatizamos. Alguns ao que parece ficaram meio caraítas meio rabanitas, pois hora aceitam de um modo hora de outro, deviam se decidir, ( Josué 24:15). Diante de tal fato minha oração é para que O Criador faça com que tal pessoa estude adequadamente, lhe aumente a fé e lhe conceda encontrar o caminho da verdade. Caso contrário tais lideres não somente podem se perder, mas acabarem confundindo os de reto caminho. Estava acostumado a ouvir enganos de todos os lados, (normal), mas fiquei deveras surpreso ao escutar ensinamentos errados dentro do meu próprio povo. Porém estas passagens me tranquilizaram, pois isso já era esperado. Não foi diferente com Israel no deserto. Nosso Yahuh Elohim nos quer provar e purificar deixando-nos cada vez mais preparados de mente e coração para servi-lo, e devemos ser-lhe grato. (Deut. 8:2; 8:16).
Saul não se daria aquele trabalho todo se soubesse que Samuel não poderia ser consultado. O próprio Criador admite que os mortos podem ser consultados, embora o ato em si seja proibido. (Deut. 18). (Se é proibido é porque é possível, se não, não seria proibido). Mas tem caraíta descrendo desta passagem. Por que? Será resquícios de rabanismo? Talvez. E por que devo ser diferente com outras passagens que seguem a mesma linha de realidade? Não posso e não devo negar minha fé caraíta, mesmo que esta pessoa que esta ensinando este erro seja alguém que estime. A Torá nos adverte, sobre o desvio de conduto de um líder (profeta), dizendo que não devemos consentir com ele, mas que a verdade escrita deve prevalecer. (Deut. 13:1-3). Isto nos acontece como uma prova para saber se confiamos realmente em Yahuh Elohim, ou seguimos pegados de mão como um cego, indo para o mesmo abismo do guia. Está escrito também no profeta Isaías: “..o conceber e fazer sair do coração palavras de falsidade.” (Isaías 59:13). Devemos estudar com muito cuidado as Escrituras, e não seguir pelo caminho mais fácil ou pelo caminho que simpatizamos. Alguns ao que parece ficaram meio caraítas meio rabanitas, pois hora aceitam de um modo hora de outro, deviam se decidir, ( Josué 24:15). Diante de tal fato minha oração é para que O Criador faça com que tal pessoa estude adequadamente, lhe aumente a fé e lhe conceda encontrar o caminho da verdade. Caso contrário tais lideres não somente podem se perder, mas acabarem confundindo os de reto caminho. Estava acostumado a ouvir enganos de todos os lados, (normal), mas fiquei deveras surpreso ao escutar ensinamentos errados dentro do meu próprio povo. Porém estas passagens me tranquilizaram, pois isso já era esperado. Não foi diferente com Israel no deserto. Nosso Yahuh Elohim nos quer provar e purificar deixando-nos cada vez mais preparados de mente e coração para servi-lo, e devemos ser-lhe grato. (Deut. 8:2; 8:16).
O Anjo do
Vau de Jaboque era real: (Gênesis 32.)
Diferente da
situação em que a Torá declara explicitamente que “deitou-se e sonhou” (sonho
da escada que chega ao Céu Gênesis 28:10-12), no caso do Vau de Jaboque
é totalmente diferente. O Anjo estava de alguma maneira materializado, ou
possuía um corpo com uma energia que reagia com a matéria: o corpo de Jacób, (Já que matéria
também é energia). A prova é que a Torá não fala deste episódio como sendo um
sonho, mas que foi real, dizendo: “Jacób porém ficou só e lutou com um varão
até que a alva subia.” (verso 24), este varão era um Anjo, com limitações por
estar materializado, pois não podia vencer Jacób , então o Anjo feriu a Jacób
(verso 25). O encontro foi real, porque após isto Jacób manquejava (Gênesis
32:31); e Jacób não feriu a coxa na queda de uma cama, pois não havia cama, nem
era costume cama alta, eles dormiam sob esteira no chão. Sequer havia arvores
para uma rede. O local era um vale, e não uma floresta. E mesmo que fosse
possível tal queda, jamais atingiria a coxa. Ele não sonhou, nem caiu, ele
lutou realmente com um Anjo. Como caraítas legítimos, devemos sim entender este
relato bíblico de maneira simples, e aceitar os fatos relatados nele como reais
e verdadeiros.
Todo estudo
Bíblico deveria ser precedido por esta leitura:
“Não
acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela,...” (Deut. 4:2).
ESTA É UMA POSTAGEM DO BLOG: JUDAÍSMO ONTEM E HOJE.
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